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Tipos de Esterilização e sua Importância

8 min de leitura

Para se evitar a contaminação em procedimentos cirúrgicos, em alguns outros procedimentos médicos e em análises laboratoriais é necessário que se utilize, instrumentos, produtos, roupas e equipamentos que passaram pelo processo de esterilização, ou seja, livres de qualquer forma de vida microbiana que possa interferir nos resultados de um diagnóstico. 

Dizemos que o processo de esterilização foi eficaz quando a probabilidade de sobrevivência dos microrganismos for menor do que 1:1.000.000. 

Controle de Agentes Infecciosos

Os microrganismos possuem diferentes mecanismos de resistência a desinfectantes. 

As bactérias vegetativas são as mais sensíveis, sendo eliminadas até com desinfecções de níveis baixos. Os fungos e as micobactérias (gênero que inclui as bactérias da tuberculose e da hanseníase) são considerados microrganismos de controle intermediário à alto e são eliminados por desinfecções de níveis médio e alto. 

Processo de Esterilização

Existem várias formas de realizar a esterilização. Porém, a decisão de qual processo utilizar deve ser baseada no tipo de material e no risco de contaminação. 

Cada estabelecimento deve verificar qual método é o mais adequado para cada procedimento (desinfecção de nível baixo, médio ou alto, ou esterilização), de acordo com o seu produto, garantindo a eliminação da maior quantidade de microrganismos. 

Os métodos de esterilização podem ser divididos em físicos (vapor, calor e radiação) e químicos (compostos fenólicos, halogênios, peróxidos, óxido de etileno, formaldeído, glutaraldeído e ácido peracético). Para a escolha do melhor método, deve-se levar em consideração, além da compatibilidade do material, a efetividade, toxicidade, facilidade de uso, custos, entre outros. 

Métodos físicos de esterilização 

Calor úmido (autoclavagem, fervura e pasteurização) 

Provoca a desnaturação e coagulação das proteínas, inativação de DNA e RNA e fluidificação dos lipídeos. Não pode ser utilizado em materiais termossensíveis, nem para materiais que oxidam com água. A autoclavagem é muito utilizada nos vários setores de serviços da saúde por ser de custo acessível e de fácil utilização. Além disso, consegue esterilizar uma infinidade de materiais, inclusive tecidos e soluções. 

Calor seco (estufa, flambagem e incineração)  

Provoca a oxidação dos constituintes celulares orgânicos. Penetra nas substâncias de uma forma mais lenta que o calor úmido e por isso exige temperaturas mais elevadas e tempos mais longos. Não pode ser utilizado para materiais termossensíveis. 

Filtração 

Utilizada para soluções e gases termolábeis, quando atravessam superfícies filtrantes com poros bem pequenos, como velas porosas, discos de amianto, filtros de vidro poroso, de celulose, e filtros “millipore” (membranas de acetato de celulose ou de policarbonato). 

Radiação ionizante 

Destrói o DNA formando radicais super-reativos (superóxidos), matando ou inativando os microrganismos (quando são incapazes de se reproduzir). Muitos materiais são compatíveis com esse tipo de esterilização, pois não há aumento da temperatura nesse processo. Caso dos materiais termossensíveis e tecidos biológicos para transplantes. Apesar de parecer, a radiação não é transmitida para os produtos processados. É um processo livre de resíduos e ecológico, pois não gera emissões tóxicas ou resíduos, além de não causar impactos na qualidade do ar ou da água. 

Radiação Gama 

A energia é gerada por fontes de Cobalto 60. Esse processo tem alto poder de penetração, permitindo que os produtos sejam esterilizados já na embalagem final, sem necessidade de manipulação. 

E-beam (feixe de elétrons) 

Utilizado preferencialmente para o processamento de produtos de alto volume/baixa densidade, como seringas médicas, ou produtos de baixo volume/alto valor, como dispositivos cardiotorácicos. Além disso, pode ser utilizado para produtos biológicos e tecidos. Podem ser esterilizados na embalagem final, pois a radiação E-beam também possui alto poder de penetração. A grande vantagem desse tipo de radioesterilização é que necessita menor tempo de exposição, evitando rompimentos e efeitos de envelhecimento a longo prazo que podem acontecer com polipropileno quando submetido à radiação prolongada. 

Radiação não-ionizante (luz UV) 

Altera a replicação do DNA no momento da reprodução. Muito utilizado em lâmpadas germicidas encontradas em centros cirúrgicos, enfermarias, berçários, capelas de fluxo laminar. Tem como desvantagens: baixo poder de penetração e efeitos deletérios sobre a pele e olhos, causando queimaduras graves. 

Métodos químicos de esterilização

Dentre os métodos químicos, alguns deles podem ser utilizados tanto para desinfectar como para esterilizar, dependendo do tempo de exposição e concentração do agente. 

Os mais utilizados para produtos laboratoriais e hospitalares são: 

Ácido Peracético 

Tem ação rápida, baixa toxicidade e é biodegradável. Porém, danifica metais. Uma grande vantagem é ser efetivo mesmo na presença de matéria orgânica (ou seja, os materiais não precisam ser previamente limpos). Em compensação, os materiais devem ser utilizados imediatamente após a esterilização por esse método, por isso não é muito utilizado. 

Peróxido de hidrogênio (água oxigenada) 

Em concentração de 3% e 6% tem ação rápida, é biodegradável e atóxico, mas tem alta ação corrosiva. Sua ação é mais eficaz em capilares hemodializadores e lentes de contato, mas esse processo não é muito utilizado. 

Formaldeído 

Pode ser utilizado na forma gasosa e líquida e, para ter ação esporicida, necessita de um longo tempo de exposição. É indicado para cateteres, drenos e tubos, laparoscópios, artroscópios e ventriloscópios, enxertos de acrílico. Por ser carcinogênico e irritante das mucosas, seu uso está mais restrito. 

Glutaraldeído 

Líquido com potente ação biocida e pode ser utilizado em materiais termossensíveis, mas necessita de um longo tempo de exposição para ser esporicida. É muito utilizado por ter baixo custo e baixo poder corrosivo, porém é irritante das vias aéreas; pode causar queimaduras na pele, membrana e mucosas; e materiais porosos podem reter o produto. Enxertos de acrílico, cateteres, drenos e tubos de poliestireno são os materiais rotineiramente esterilizados por esse processo. 

Óxido de Etileno (ETO) 

É um gás vastamente utilizado na esterilização de materiais laboratoriais e hospitalares de uso único por causa do seu bom custo/benefício. Sua ação se dá pela reação com uma proteína no núcleo da célula, impedindo a reprodução. Todos os produtos devem ser colocados em embalagens permeáveis a gases para permitir que o ETO penetre. Seu uso não danifica os materiais e pode ser utilizado em vários tipos de materiais, inclusive os termossensíveis. Contudo, ele é altamente tóxico, carcinogênico e teratogênico. 

Validação dos processos de esterilização

Indicadores químicos e biológicos servem para verificar se o processo de esterilização está validado. Os indicadores químicos incluem o teste de Bowie e Dick, que testa a eficácia do vácuo na autoclave. Existem os indicadores colocados dentro do pacote, que avalia a penetração do agente esterilizante; e as fitas termocrômicas, que são colocados na parte externa dos pacotes e ficam listradas após a esterilização por calor. 

O uso da fita é recomendado em todos os pacotes ou caixas, uma vez que indicam pelo menos se o material passou pelo processo. 

Entretanto, os indicadores biológicos são os mais seguros com relação à qualidade da esterilização. Podem ser tiras impregnadas com esporos ou suspensões-padrão de esporos bacterianos, que são submetidos à esterilização juntamente com os materiais a serem processados em autoclaves, estufas e câmaras de irradiação. Terminado o ciclo de esterilização, os indicadores são colocados em meios de cultura adequados para verificação do desenvolvimento destes esporos. Se não houver crescimento, significa que o processo de esterilização está validado. 

Atualmente, existem também as tiras de esporos com meio de cultura e ampolas contendo bacilos e meio de cultura líquido (autocontido), que também devem ser processados juntos com o material a ser analisado, para posterior análise após finalizado o ciclo.


Fonte:

  1. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/orientacoes_gerais_central_esterilizacao_p1.pdf
  2. https://pt.sterigenics.com/technologies/electron-beam/https://aps.bvs.br/aps/quais-as-diretrizes-basicas-de-esterilizacao-e-desinfeccao-de-artigos-clinicos-e-medico-hospitalares/
  3. http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/testes.html
  4. https://www.ipen.br/portal_por/portal/interna.php?secao_id=741&campo=840
  5. http://boaspraticasnet.com.br/irradiacao-por-raios-gama-e-alternativa-eficiente-para-esterilizacao/
  6. https://oxetilfgf.com.br/blog/9-tipos-de-esterilizacao-de-materiais-qual-e-o-mais-seguro/
  7. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manual_biosseguranca-servicos_saude.pdf
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