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Diagnóstico Laboratorial da Leucemia

7 min de leitura

O Fevereiro Laranja é uma campanha dedicada à conscientização sobre a leucemia e à importância da doação de medula óssea. Essa doença afeta milhares de pessoas ao redor do mundo, e o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento.

O que é a Leucemia?

É um tipo de câncer que compromete a medula óssea, responsável pela produção das células sanguíneas. A doença provoca um crescimento descontrolado de células anormais, principalmente glóbulos brancos, prejudicando a defesa do organismo e afetando a função normal do sangue.

Dados sobre a Leucemia

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2020, foram estimados 475 mil casos no mundo, representando 2,5% de todos os tipos de câncer. No Brasil, a estimativa é de 11.540 novos casos anuais entre 2023 e 2025, sendo 6.250 em homens e 5.290 em mulheres. Em 2020, ocorreram 6.738 óbitos no país.

Fatores de Risco

Idade

  • A leucemia pode surgir em qualquer faixa etária, mas alguns tipos são mais comuns em determinadas idades. Por exemplo, a leucemia linfoblástica aguda (LLA) é mais frequente em crianças, enquanto a leucemia mieloide aguda (LMA) é mais comum em adultos e idosos.

Histórico Familiar

  • Ter parentes de primeiro grau com leucemia pode aumentar o risco de desenvolver a doença, especialmente se houver histórico em parentes jovens ou em mais de um membro da família. No entanto, a maioria dos casos não está relacionada a fatores hereditários.

Exposição a Substâncias Químicas e Radiação

  • A exposição prolongada a certas substâncias químicas, como o benzeno (presente em alguns solventes, tintas e derivados do petróleo) e o formaldeído (utilizado na indústria de móveis e tecidos), pode aumentar o risco da neoplasia.
  • A radiação ionizante, como a utilizada em exames de imagem em altas doses ou em acidentes nucleares, também é um fator de risco conhecido para a doença.

Tratamentos Oncológicos Anteriores

  • Pacientes que já realizaram tratamento com quimioterapia ou radioterapia para outros tipos de câncer podem ter um risco aumentado de desenvolver leucemia secundária, especialmente se o tratamento envolver o uso de determinados medicamentos ou doses elevadas de radiação.

Alterações Genéticas

  • Algumas condições genéticas, como a síndrome de Down, a anemia de Fanconi e a síndrome de Bloom, estão associadas a um risco aumentado desse tipo de câncer.
  • Mutações genéticas específicas, como a translocação do cromossomo Filadélfia, também podem aumentar o risco de leucemia.

Outros Fatores de Risco

  • Tabagismo: O cigarro contém substâncias tóxicas que podem danificar o DNA das células e aumentar o risco de leucemia.
  • Doenças infecciosas: Alguns vírus, como o HTLV-1 (vírus linfotrópico de células T humanas) e o EBV (vírus Epstein-Barr), estão associados ao desenvolvimento de certos tipos da neoplasia.
  • Doenças hematológicas: Algumas doenças do sangue, como a mielodisplasia e a policitemia vera, podem aumentar o risco de leucemia.

Principais Tipos de Leucemia

A doença pode ser classificada em quatro tipos principais:

Leucemia Linfocítica Crônica (LLC)

Mais comum em adultos mais velhos, esse tipo afeta os linfócitos e tem progressão lenta. Muitas vezes, é descoberta em exames de rotina devido ao aumento na contagem de linfócitos.

Leucemia Mieloide Crônica (LMC)

Relacionada a uma alteração genética chamada cromossomo Filadélfia, leva à produção excessiva de células mieloides.

Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA)

Mais frequente em crianças, tem um desenvolvimento rápido e envolve a produção descontrolada de linfoblastos anormais.

Leucemia Mieloide Aguda (LMA)

Predominante em adultos, essa forma agressiva afeta os mieloblastos, comprometendo a produção normal das células sanguíneas.

O Hemograma no Diagnóstico da Leucemia

O hemograma é um exame laboratorial fundamental para avaliar as células sanguíneas e seus componentes. Ele fornece informações valiosas para identificar diversas condições, incluindo a leucemia. O hemograma é composto por três partes principais:

Eritrograma

  • Avalia os glóbulos vermelhos (hemácias), responsáveis por transportar oxigênio para os tecidos do corpo.
  • Mede a hemoglobina (proteína que transporta oxigênio), o hematócrito (porcentagem de glóbulos vermelhos no sangue) e o número de hemácias.
  • Em pacientes com a doença, o eritrograma pode revelar anemia (diminuição da hemoglobina), que pode causar fadiga, fraqueza e palidez.

Leucograma

  • Avalia os glóbulos brancos (leucócitos), responsáveis por defender o organismo contra infecções.
  • Mede o número total de leucócitos e a proporção de cada tipo de leucócito (neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos).
  • Na leucemia, o leucograma pode apresentar alterações como leucocitose (aumento do número de leucócitos), leucopenia (diminuição do número de leucócitos) ou a presença de blastos (células jovens anormais) no sangue.

Plaquetograma

  • Avalia as plaquetas, responsáveis por ajudar na coagulação do sangue e prevenir sangramentos.
  • Mede o número de plaquetas.
  • Em pacientes com a neoplasia, o plaquetograma pode revelar trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas), o que pode aumentar o risco de sangramentos.

O Microscópio no Diagnóstico da Leucemia

O microscópio é uma ferramenta essencial no diagnóstico da doença, permitindo a análise detalhada das células sanguíneas e da medula óssea. Através da microscopia, é possível identificar alterações importantes que auxiliam no diagnóstico e classificação da leucemia.

Morfologia Celular

  • A observação microscópica do sangue periférico ou de amostras de medula óssea permite identificar alterações na forma, tamanho e características das células sanguíneas.
  • Em pacientes com leucemia, é comum encontrar células imaturas ou anormais, como os blastos, que são células jovens que não se diferenciaram corretamente.

Contagem Diferencial

  • A contagem diferencial de leucócitos, realizada com o auxílio do microscópio, determina a proporção de cada tipo de célula branca no sangue.
  • Um aumento anormal de blastos ou outras células anormais pode indicar leucemia.

Identificação de Blastos

  • A presença de blastos na medula óssea e no sangue é um critério fundamental para o diagnóstico de leucemia.
  • O microscópio permite identificar essas células anormais, que se proliferam descontroladamente na leucemia.

Importância do Hemograma e da Microscopia

O hemograma e a microscopia são exames complementares que fornecem informações valiosas para o diagnóstico da leucemia. Eles auxiliam na identificação de alterações nas células sanguíneas, como anemia, alterações nos leucócitos e plaquetas, e na identificação de células anormais, como os blastos.

É importante ressaltar que o diagnóstico definitivo da leucemia requer a análise da medula óssea, através do mielograma e da biópsia, além de outros exames complementares. No entanto, o hemograma e a microscopia são ferramentas importantes para o diagnóstico inicial e o acompanhamento da leucemia.

Referências

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/leucemia

https://www.cancer.org/cancer/types/leukemia.html

https://www.nccn.org/guidelines/category_1

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