Microscopia – Como são analisadas as amostras de biópsia
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De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), são estimados 625 mil novos casos de câncer no Brasil em 2022. Apesar de ser uma das doenças que mais mata no mundo, muitos casos podem ser curados desde que diagnosticados a tempo.
Campanhas como o Outubro Rosa, Novembro Azul e o Dia Nacional de Combate ao Câncer auxiliam na conscientização da população quanto a importância de manter os exames em dia, para caso haja alguma doença em curso, como o câncer, que possa ser diagnosticado precocemente, possibilitando tratamentos efetivos.
Para contribuir com a conscientização, já entendemos como é realizada a confecção de lâminas histopatológicas. Agora, vamos entender um pouco mais sobre uma das análises que são realizadas, a microscopia.
Microscopia
Durante as análises histopatológicas, a principal técnica é a microscopia óptica.
As lâminas de cortes de tecido e de punções são visualizadas no microscópio de forma ampliada, representando o mais próximo possível as estruturas em vida.
Artefatos
Por serem preparadas por seres humanos, as lâminas estão passíveis a erros, que geralmente consistem em erros de manipulação, como a fixação de fiapos de algodão, bolhas, parte de tecido alterado, reagente mal diluído, entre outros, e são denominados artefatos. Os artefatos são responsáveis por boa parte de erros em diagnósticos e ter equipe bem treinada e trabalhar com materiais de boa qualidade são essenciais para reduzir esses erros.
Análise anatomopatológica
Algumas características nas amostras de biópsia são procuradas pelos médicos:
• Tamanho e forma das células: células normais do tecido coletado possuem tamanho e formas padrão já conhecidas, porém, células cancerígenas tendem a ser de tamanho e formato diferentes que o padrão do tecido alvo.
• Tamanho e forma do núcleo da célula: por poder conter uma quantidade anormal de DNA, o núcleo de uma célula de câncer, ao ser corado, pode ser mais escuro que demais núcleos sadios, além de poder também ser de tamanhos e formas diferentes.
• Disposição das células: os tecidos saudáveis possuem um arranjo conhecido de células, e as células de câncer além de poderem se apresentar de formas e tamanhos diferentes, podem formar conglomerados anormais nos tecidos, inclusive invadindo outros tecidos. Essa capacidade de invadir tecidos é como o câncer se espalha.
• Tipo de câncer: o tipo de câncer vai ser determinado a partir da identificação do tipo de célula que o câncer se originou.
• Classificação do câncer: a identificação do tamanho e formato da célula cancerosa é de muita importância. Quanto mais parecida a célula do câncer ao tecido saudável, menor o grau do câncer, e quanto mais diferente, maior o grau. Um câncer de alto grau tende a se espalhar muito mais pelo organismo do que um câncer de baixo grau. Quanto menor o grau do câncer, melhor o prognóstico.
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