Teste de ancestralidade – O que o seu DNA diz sobre você?
Saber de onde surgiram, e por onde passaram seus ancestrais, propensão genética a certas doenças, dicas para uma melhor qualidade de vida. Tudo isso, específico a cada pessoa, são questões que atiçam a curiosidade de muitos, e uma análise de DNA pode fornecer as respostas.
O que é o teste genético de ancestralidade?
A base do teste é uma análise de DNA autossômico, mitocondrial, e análise dos cromossomos X e Y. Com esta análise é possível identificar mutações específicas de alguma população ao redor do mundo, sendo assim, é possível identificar de onde eram, e por onde passaram os ancestrais.
A partir da análise dos cromossomos sexuais, X e Y, é possível diferenciar também por onde as mulheres e os homens da família andaram. Para mulheres, é possível apenas registrar o lado feminino da família (por só ter cromossomo X), enquanto para os homens, por ter a presença do cromossomo Y, é possível analisar a parte feminina e masculina.
A evolução do teste
Com a conclusão do projeto genoma humano em 2003, diversas questões a respeito do DNA humano foram compreendidas, como a descoberta da similaridade de 99,9% entre as pessoas.
Apesar de toda a similaridade, o que difere cada um são os polimorfismos (variações genéticas), sendo os mais comuns chamados de Polimorfismos de Nucleotídeos Únicos (SNP). Em 2006, pela primeira vez, um grupo de pesquisadores conseguiu mapear padrões de SNPs em populações na África, Ásia e Estados Unidos.
Possibilidades
O teste atualmente desvenda uma grande quantia de informações, como de onde vieram os ancestrais, possíveis parentes, a interação do organismo com medicamentos, tendência a doenças, dentre outras informações, que variam de acordo com a empresa a realizar o exame.
Descoberta familiar
A partir da miscigenação brasileira, cada pessoa carrega uma quantia enorme de carga genética provinda de diversas partes do mundo. Com a descoberta da ancestralidade é possível identificar de onde vieram os antepassados, assim como ocorreu com o músico Seu Jorge, que acreditava ser 100% negro, porém, a partir de teste genético descobriu ser 85,1% africano, 12,9% europeu, 2% ameríndio.
Através do registro e análise do DNA de diversas pessoas, é possível criar um banco de dados e encontrar pessoas com partes iguais do DNA. Com isso, é possível além de ancestrais, identificar algum parente atual distante em algum lugar do mundo.
Tendência a doenças
Alguns padrões genéticos são característicos a uma propensão a certas doenças. Apesar de não servir como teste diagnóstico, o resultado auxilia as pessoas a adotarem hábitos de cuidado preventivo.
Como é realizado o teste de ancestralidade?
Hoje é possível realizar o teste de ancestralidade sem dificuldades, sendo que vários laboratórios oferecem o serviço.
No geral, o material necessário para a coleta do DNA é enviado até o contratante, que realiza a coleta em casa e retorna o material para o laboratório.
A coleta do material depende muito da metodologia de cada laboratório, sendo feito geralmente por coleta de uma gota de sangue da ponta do dedo, ou por coleta de saliva com o auxílio de swab. O material coletado fornecerá as células necessárias para a extração e análise do DNA. A FirstLab conta com os melhores materiais de coleta no portfólio, seja qual for a metodologia.
As análises partem da extração, sequenciamento e análise do DNA, e o resultado é obtido após uma média de 4 a 8 semanas.
Fontes
https://www.bbc.com/portuguese/reporterbbc/story/2007/05/070409_dna_seujorge_cg
https://meudna.com/mapeamento-genetico
https://www.genera.com.br/teste-de-ancestralidade/
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